A LETALIDADE DAS ARMAS NÃO LETAIS

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Em menos de dez dias, duas mortes. A informação seria menos inquietante se ambos os incidentes não tivessem sido causados por uma pistola que dispara dardos elétricos e figura numa categoria de equipamentos cada vez mais usados por policiais e agentes de segurança – a de armas “não letais”.

Especialistas de diferentes áreas e até um fabricante recomendam vigiar com atenção e muita cautela a disseminação dessas perigosas inovações. Todos endossam a tese de que não existe arma não letal. Seja uma pistola de choque ou um spray de pimenta, esses armamentos oferecem riscos à integridade física do alvo. Além disso, o Brasil não está habituado a lidar com tais produtos. Falta experiência no manuseio, e, sobretudo, não existe uma legislação específica destinada a regulamentar o uso e coibir excessos que ampliam as dimensões do perigo.

Categorias – Existem dois tipos de armas não letais no Brasil: as de uso restrito a agentes de segurança (controladas pelo exército ), e aquelas liberadas para defesa pessoal, adquiridas facilmente por maiores de 21 anos munidos de RG e CPF. A pistola de choque, também chamada de taser (nome da empresa que inventou o produto no fim da década de 1990), enquadra-se na primeira categoria – assim como sprays de pimenta, munições de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral.

O grupo das armas consideradas “menos nocivas” e, portanto, acessíveis a qualquer consumidor, é formado por máquinas e bastões de choque, sprays que disparam uma gosma colante nos olhos do agressor (posteriormente removidos com óleo mineral), além das carabinas, pistolas e revólveres de pressão, popularmente chamados de espingarda de chumbinho.

Letalidade – Ser de uso restrito ou não pouco importa. De acordo com especialistas no assunto, todos esses produtos carregam potencial de risco à saúde. A diferença entre o sucesso ou a tragédia, dizem, depende de quem opera a arma.

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